Os deputados do CDS-PP requereram à ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, alguns esclarecimentos sobre a construção da barragem do Alvito, além de uma reavaliação da localização, justificando que “a deslocação de 400 metros para sul do projecto actual, no rio Ocreza, na confluência da ribeira do Alvito, permitiria induzir ganhos substanciais em termos de potência e produtibilidade anual”.
Questionam ainda se “em algum momento do estudo de impacte ambiental foi considerada essa possibilidade. E, se sim, quais os motivos para a mesma não ter sido proposta na solução final”.
Depois de uma visita ao local, já há algumas semanas, Rui Almeida lembra, neste requerimento que, “a um empreendimento desta natureza, ao qual estão inevitavelmente associados impactes negativos sob o ponto e vista do ordenamento do território, da paisagem local, da biodiversidade da envolvente, e tantos outros aspectos que deixam marcas indeléveis durante o seu processo de construção e implantação definitiva, devem ser naturalmente acautelados, prevenindo a sua ocorrência ou na impossibilidade aplicando medidas de mitigação, por esta ordem de prioridade”. Defende que não se pode avançar num projecto destes, sem se ponderarem todas as soluções.
"Estando o estudo de impacte ambiental e consulta pública concluídos, e não tendo ainda a Declaração de Impacte Ambiental sido apresentada (estava prevista a emissão para Fevereiro/Março de 2010, como foi veiculado pelo Departamento de Comunicação da EDP), e seguindo-se agora os estudos e projectos de execução até ao final de 2010, parece-nos um momento apropriado para questionar e solicitar essas informações ao Ministério do Ambiente e Ordenamento de Território”, conclui.
in Jornal Reconquista
quinta-feira, 20 de maio de 2010
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